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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Pedro Alexandre entre os 10 piores municípios no IDP da Fiocruz


 Nas últimas eleições municipais no município de Pedro Alexandre, localizado no Nordeste da Bahia, divisa com o Estado de Sergipe, foi eleito o empresário, natural de Aracaju-SE, Yuri Andrade (PP). O futuro alcaide tem apenas 30 anos e tirou a reeleição do atual prefeito, Pedro Gomes, se aliando ao PSB, tendo Lázaro de Abraão como seu vice. Venceu bem, com 59,15% dos votos, ou exatos 4.659 sufrágios. A diferença foi de 1.442 votos. O município tem 11 vereadores e 20 mil habitantes. É um desafio para os novos eleitos tirar o município dos finais das listas dos medidores de condições dignas de vivência dos seus moradores. Pedro Alexandre está entre os dez piores municípios do Brasil no IBP – Índice Brasileiro de Privação, da Fundação Osvaldo Cruz, a Fiocruz.

A cidade de Pedro Alexandre fica ao norte da BR 235, primeiro município do Estado da Bahia quando se vem pela rodovia federal que nasce em Aracaju-SE. Duas rodovias baianas servem ao município: a BA 386, que liga a BR 235 à sede, e a BA 305, que corta o território municipal de norte a sul. Lá nasce ainda, na BR 235, a rodovia BA 084, que passa em Adustina, Fátima, Heliópolis, Ribeira do Amparo, dentre tantas outras. O seu índice de desenvolvimento humano é baixíssimo. Os desafios são enormes. O IDP da Fiocruz será lançado no dia 9 de dezembro, próxima quarta-feira, às 15h, em evento online, durante a Feira Digital de Soluções para a Saúde da Fiocruz. O IBP é uma nova ferramenta para medir desigualdades no Brasil, que poderá ser muito útil para gestores públicos, profissionais de saúde e pesquisadores. O grande diferencial do IBP frente aos demais índices existentes é a possibilidade de medir as desigualdades em pequenas áreas dentro dos municípios – no nível dos setores censitários – e em todo o Brasil.

Usando dados ainda do censo de 2010, o IDP mediu os municípios como uma ferramenta capaz de avaliar o cumprimento de metas de políticas públicas, bem como a saúde dos beneficiários de programas de assistência social, como o Bolsa Família e o Casa Verde Amarela, substituto do Minha Casa Minha Vida. O painel vai estar disponível para acesso no website Cidacs/Fiocruz Bahia a partir do próximo dia 10 de dezembro. O Contraprosa pode adiantar que os números não são nada generosos com o Norte e o Nordeste do Brasil. Das 1000 cidades melhores colocadas, só há 1 da região Norte – Palmas – capital do Tocantins (755ª) e 3 do Nordeste: Fernando de Noronha – PE (641ª), Salvador-BA (885ª) e Aracaju-SE (989ª).

Quando vamos para o fim da fila, só há nortistas e nordestinos. As dez piores colocas no IDP são: Piauí (Massapê do Piauí), Maranhão (Belágua, Marajá do Sena e Fernando Falcão), Amazonas (Ipixuna, Itamarati e Atalaia do Norte), Pará (Melgaço), Bahia (Pedro Alexandre) e Alagoas (Traipu). Na ponta de cima, os dez maiores municípios são todos do Sul e Sudeste: 1ª – São Vendelino (RS) 2ª – Westfália (RS) 3ª – São Caetano do Sul (SP) 4ª – Balneário Camboríu (SC) 5ª – Águas de São Pedro (SP) 6ª – Dois Irmãos (RS) 7ª – Tupandi (RS) 8ª – São José do Hortêncio (RS) 9ª – Pomerode (SC) 10ª – Blumenau (SC). As duas melhores capitais para se viver são do sul: Curitiba-PR (20ª) e Florianópolis-SC (34ª).

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