O debate é uma ferramenta democrática muito valiosa para todo e qualquer pleito. Através desse instrumento, é possível oxigenar as ideias fugindo do reducionismo tosco e despolitizado ao qual a política foi mergulhada, expondo os pontos de vistas diferentes, afim de que o eleitor possa se posicionar e tomar a decisão de forma mais consciente e democrática.
O debate entre os pleiteantes ao cargo de prefeito da nossa cidade tem o potencial de combater as notícias falsas, dirimir as dúvidas entre o eleitorado e é o momento ideal para que cada lado apresente suas propostas e aquilo o que pensa para melhorar a vida do fatimense.
Não é novidade para ninguém que o agrupamento político da situação, hoje encabeçado por Nego de Pretinho, não é necessariamente simpático à ideia de debates públicos. Ao menos foi essa a impressão deixada pelo atual prefeito Manoel Messias, o Sorria, que se negou a comparecer ao debate com Binho de Alfredo durante as eleições de 2016, protagonizando uma das cenas mais vergonhosas da nossa recente história política ao deixar o candidato do PT sozinho nos estúdios da rádio, abrindo mão de expor aquilo o que pensava para o nosso município.
Essa regra, ao que parece, será seguida pelo atual candidato do PSB, Nego de Pretinho, que ontem, em entrevista concedida ao comunicador J. Almeida da rádio on-line Web Jurema, esquivou-se da proposta para um debate entre ele e Binho de Alfredo feita pelo entrevistador. Atitude contrária àquela tomada por Binho de Alfredo em entrevista concedida ao programa Bom Conselho em Debate e ao próprio J. Almeida. Nas duas oportunidades, o candidato do PT aceitou prontamente à proposta e mostrou-se disposto ao debate.
Na entrevista de ontem (27), Nego titubeou diante da ideia de debater com o adversário e disse que checaria a sua agenda para a data proposta e que “achava” que já tinha compromisso para a data, demonstrando clara intensão de não aceitar o convite.
Diante dessas esquivas do candidato apoiado pelo atual prefeito, o povo de Fátima se questiona acerca das razões que levam um postulante ao cargo mais alto na hierarquia municipal a não “encontrar um tempo” em sua agenda para colocar sobre a mesa as suas propostas para o município.
-Observador
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