Essa teria sido a frase dita à apoiadores pelo ex-prefeito Manoel Messias Vieira, o Sorria, nas últimas semanas do seu mandato.
Como é de conhecimento da população de Fátima e região, Sorria está encerrando um ciclo no qual foi um dos maiores expoentes da política fatimense. Esse foi o terceiro e provavelmente último mandato. Derrotado nas urnas, o outrora chefe político local termina a sua gestão com sombrias demonstrações do seu egocentrismo patológico.
O mês de dezembro de 2020 ficará para sempre marcado na memória do fatimense em virtude das ações impensáveis do então prefeito. Taxado como popular no passado, Sorria se isolou ainda mais do povo de Fátima atuando nesse fim de mandato como um rolo compressor de reputações e, acima de tudo, do patrimônio público. Até mesmo os seus mais tradicionais e fiéis apoiadores mostram-se incrédulos e revoltados diante da postura meninil do agora ex-prefeito.
No último sábado (1) o prefeito eleito, Binho de Alfredo, decidiu mostrar ao fatimense quem de fato é Manoel Messias Vieira ao organizar uma macabra exposição dos veículos deixados pela gestão passada. As fotos, vídeos e áudios se espalharam feito um rastilho de pólvora pelas redes sociais dando uma dimensão do tamanho do estrago e mostrando a revolta do fatimense frente a essa situação.
Isso somado a áudios indicando que Sorria teria mandado o responsável pela limpeza pública jogar o lixo contido no caminhão da coleta em praça pública leva o povo a acreditar que a tal frase tenha realmente saído da boca do ex-prefeito.
Sorria é visto hoje como um político obsoleto, diante das redes sociais comporta-se feito macaco em loja de cristais, esbarra em tudo e comete reiteradas gafes. Sua forma de fazer política ficou no passado, uma vez que a retórica completamente deslocada da realidade o afasta do eleitor cada vez mais antenado com o cenário político, suas ações inconsequentes espalham-se rapidamente através de vazamentos de áudios e vídeos, a maioria dos quais, feitos pessoalmente por ele.
O que está posto e o que transparece ao povo fatimense é que Sorria se estrebucha de ódio da sua rejeição e da esperança depositada pelo povo de Fátima em Binho, bem como com o sentimento de alívio pela sua retardada partida da vida política de Fátima.
Suas ações de fim de mandato são uma janela para o passado da sua própria forma de administrar os recursos do município, um total desprezo pelo patrimônio público e pelo povo que o fez prefeito por três mandatos.
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